sábado, 22 de dezembro de 2007

O mercado de capitais em 2008, segundo Paulo Ângelo Carvalho de Souza, presidente da Apimec-MG

Perguntei ao presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado Mercado de Capitais em Minas Gerais (Apimec-MG), Paulo Ângelo Carvalho de Souza, sobre 2008...

Para ele, os principais motivos para investir na bolsa são:

1. Os fundamentos da economia brasileira continuam sólidos e o risco pais está em queda.

2. Olhando para as empresas observa-se que todas estão super saudáveis: bons resultados, crescimento consistente e bem posicionadas no mercado interno e no mercado externo. Melhorou muito a transparência das principais companhias. Além disso, comparando-se os múltiplos com similares globais percebe-se espaço para crescimento e valorizações.

3. Apesar de alguns problemas pontuais (sub-prime, por exemplo) a economia internacional encontra-se estável e com grande liquidez e a procura de bons ativos para alocação de recursos.

As ações que sinalizam, hoje, grande potencial para o próximo ano são:

Setores petroquímico, siderúrgico, bens de consumo e construção.

As principais ameaças a serem observadas de perto ao longo de 2008 são:

1. Sempre importante estar de "olho" na economia americana, já que existe risco de recessão. Mas, não esquecendo que haverá eleições nos EUA, o que deve ser positivo.

2. O excesso de liquidez pode representar algum risco em relação a algum desequilíbrio inflacionário, o que poderia implicar em movimentos nas taxas de juros.

3. Desequilíbrios políticos regionais podem induzir a tensões que ocasionem instabilidade, obrigando investidores a procurarem "porto seguro" (títulos americanos).

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

UBS com pé atrás e Citi otimista

Análise do UBS considera que o ambiente de menor crescimento econômico em 2008, puxado pela desaceleração da economia dos Estados Unidos, acarretará maiores riscos aos investimentos, além de retornos mais discretos em muitas classes de ativos. Por outro lado, relatório do Citigroup demonstra que mercados acionários da América Latina ainda possuem um forte potencial de valorização, apesar de projetarem para o exercício a conclusão de um ciclo de seis anos de ganhos para as bolsas latino-americanas. Os analistas da instituição acreditam que o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, deve fechar o próximo ano no nível de 80 mil pontos. Hoje, o Ibovespa oscila em torno de 65 mil pontos.

Receita Federal depositou o sétimo e último lote de restituições do IR 2007. Se você não recebeu em nenhum dos lotes pode ter caído na malha fina!

As consultas ao lote estão disponíveis pela internet (www.receita.fazenda.gov.br) e pelo Receitafone (0300 789 0300) desde o dia 10 de dezembro. O dinheiro virá corrigido em 7,47%, referentes à taxa Selic de maio a novembro e 1% de dezembro.

Quem não informou a conta-corrente para crédito da restituição poderá ir a uma agência do Banco do Brasil e pedir a transferência do dinheiro para qualquer banco em que seja correntista. A restituição ficará disponível no banco pelo prazo de um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse tempo, deverá requerê-lo com o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição -, disponível na internet.

Se você não foi incluído em nenhum lote significa que pode ter sido retido na malha fina. Neste caso, o prazo de liberação da declaração é de até cinco anos, contados a partir do ano seguinte da entrega da documentação. Este ano, a Receita Federal do Brasil informou que 479.712 declarações caíram na malha, seja por irregularidades em despesas, ou por problemas com documentação, ou divergência de fonte pagadora, entre outros motivos.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Oferta pública do BB atinge R$ 3 bi e fixa preço de R$ 29,25 por ação

A oferta pública do Banco do Brasil fixou o preço por ação de R$ 29,25 após processo de "bookbuilding" (manifestação de interesse dos investidores). Os vendedores, BNDESPar e a Previ (fundo de ações dos funcionários do BB), devem oferecer 87,217 milhões de ações ordinárias, com um possível lote suplementar de 13,082 milhões. A esse preço, a oferta atinge R$ 3,061 bilhões, com liquidação financeira prevista para o dia 19.

Todo o dinheiro será integralmente repassado para o Previ e BNDESPar. Após a oferta, a Previ passa a deter 10,8% das ações ordinárias do BB (ante 11,4%, atualmente), enquanto a BNDESPar terá 3% das ações (hoje tem 6,7%). O Tesouro Nacional, o acionista principal, mantém a fatia de 67,1%. As ações objeto da oferta passam a circular no mercado a partir do dia 17. O período de reservas para os papéis encerrou na terça-feira.

Fonte: Folha On Line

CPMF

O ministro Guido Mantega declarou que as metas fiscais estão mantidas, mesmo com a perda da CPMF. O mercado escutou as declarações, mas ficou com o pé atrás. Vai esperar para ver se a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), uma dos principais indicadores sobre a estabilidade econômica, continuará caindo. A DLSP, que equivalia a 47% do PIB em 2004, corresponde hoje a 43%.

Enquanto a sinalização de queda não é demonstrada, a bolsa cai, o real desvaloriza e os juros aumentam. Isso porque com menor receita, acredita-se que o governo terá que cortar gastos. Em quê? Ainda não se sabe. Particularmente, espero mesmo que não reduza o superávit primário e corte o pagamento dos juros da dívida. O ideal seria enxugar os gastos com a máquina pública e não com investimentos, mesmo porque o governo registra recordes de arrecadação a cada mês.

Não dá para negar: estou adorando o fato de não pagar mais CPMF em movimentações financeiras. O erro foi o governo não ter se preparado para garantir sua saúde financeira sem a contribuição (e não imposto), ainda mais provisória.

O Brasil subiu uma posição e ocupa o sexto lugar no ranking sobre confiança de investidores estrangeiros feito pela consultoria AT Kearney *

O Índice de Confiança para Investimentos Estrangeiros Diretos 2007, publicado anualmente pela consultoria, listou os 25 países "mais atraentes" na avaliação de executivos de grandes empresas.

Pelo quinto ano consecutivo, a China liderou o ranking. Em segundo veio a Índia, repetindo o resultado do ano passado, seguida pelos Estados Unidos. Ainda na frente do Brasil, estão Grã-Bretanha e Hong Kong. A Rússia- que junto com Brasil, Índia e China forma o grupo dos BRICs - veio em nono lugar.

Brasil e México (que ficou na 19ª posição) foram os únicos países latino-americanos avaliados na pesquisa.

O relatório mostrou que os fatores que mais influenciaram na determinação do grau de confiança dos investidores foram os riscos da economia americana, a volatilidade do dólar e o aumento das taxas de juros.

De 2006 para 2007, a percepção dos investidores externos em relação ao Brasil melhorou 30%, a terceira melhor numa lista de dez países. A Índia registrou a maior melhora na percepção de investidores (36%), seguida pela China (35%). A Rússia ficou em nono (23%).

A pesquisa ainda avaliou o índice de confiança de investidores por região e mostrou que para os investidores asiáticos, o Brasil é o quarto mais "confiável" para investimentos. Nas primeiras posições estão países da própria região: China, Índia e Vietnã.

O Brasil cai para a oitava posição no índice de confiança dos investidores europeus e para sétima no dos norte-americanos.

*Saiu na BBC Brasil

sábado, 8 de dezembro de 2007

As principais empresas do portfólio da Geração Futuro

A Geração Futuro, na gestão dos R$ 7 bilhões em ativos (exclusivamente ações), provenientes de seus mais de 45 mil investidores, tem direcionado recursos para a formação de relevantes participações no capital de algumas das principais empresas brasileiras. A Carta Mensal da Geração Futuro apresenta em dezembro uma análise das nove principais companhias que compõem a carteira da corretora. Sete delas já superaram a barreira de faturamento de US$ 1 bilhão e juntas representam cerca de 70% de todos os recursos investidos. São elas: Petrobrás (18%), Votorantim Celulose e Papel (12%), Usiminas (10,8%), Gerdau (9%), Randon (8,4%), Weg (7,6%), Guararapes (2,1%), Forjas Taurus (12,3%) e Plascar (7,9%). As outras aplicações somam 11,9%.

Clique aqui e confira a íntegra da Carta Mensal da Geração Futuro.

Finalmente conseguiremos saber o que realmente pagamos de taxas e impostos para os bancos

O Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu de 55 para 20 o número de cobranças bancárias para pessoa física e, além disso, os nomes das tarifas terão de ser iguais em todos os bancos. Com essa padronização e transparência poderemos, enfim, comparar e saber qual banco é mais adequado para nossas finanças. Adotando este comportamento estaremos ainda estimulando a concorrência entre as instituições financeiras, o que pode levar à redução de tarifas.

Vale um alerta. A partir de 30 de abril de 2008, as tarifas bancárias só poderão ser reajustadas a cada 180 dias. No entanto, nada impede que os bancos aumentem as tarifas até essa data, período em que vale a regra atual de comunicar os reajustes com 30 dias de antecedência. É bom ficar de olho.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Neiva, leitora do Dinheiro Minas, fez perguntas sobre previdência privada e as respostas podem ser de seu interesse também.

Ela perguntou: “O que acontece com o dinheiro poupado durante longos anos, se o banco ou empresa em que está aplicado falir, quebrar ou algo assim?” Teoricamente, nada! Os planos de previdência são estruturados na forma de fundo de investimentos e, por isso, são considerados uma empresa a parte, já que possui um CNPJ diferente. Dessa forma, o banco não pode realizar operações e nem cobrir rombos com os recursos do fundo, o que garante uma segurança muito maior do que outras aplicações em caso de falência.

A outra dúvida: “Ouvi dizer que os planos podem ser trocados de financeira para outra, respeitado um prazo de portabilidade ou algo assim. Pois bem, ouvi também dizer que os planos têm que ser exatamente iguais para poderem migrar de uma instituição para outra. Só que cada banco ou instituição cria uma porção de nominhos diferentes para os planos e você fica na dúvida se eles são mesmo iguais. Como é isso?” Esses “nominhos” mais que fidelizar o cliente, o obriga a manter-se na instituição justamente pelos inúmeros detalhes que nos levam a desistir de fazer qualquer coisa. Mas, no fundo, todos seguem regras únicas do mercado. Por isso, realmente existe a possibilidade de troca de administrador. Caso você queira fazer uma mudança, pergunte sobre taxas bancárias, prazos, incidência do imposto de renda tanto do primeiro banco, como no segundo. Ter paciência e comparar é muito importante. Outra coisa, nunca acredite em promessas extraordinárias. Os bancos já padronizaram discursos para conseguirem bater metas a custa da manipulação do cliente. É quase uma lavagem cerebral.

Veja a última postagem sobre previdência privada. Tem alguns detalhes interessantes! Clique aqui.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Analistas recomendam ações do Banco do Brasil

O investidor tem até o dia 11 para comprar ações do Banco do Brasil. Em uma oferta secundária, voltada sobretudo para o varejo (com até 80% dos papéis endereçados para pessoa física), foram colocadas à venda 87,217 milhões de ações ON pertencentes a BNDESPar e Caixa de Previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ).

O candidato às ações poderá comprá-las por intermédio de uma corretora, em aquisições a partir de R$ 1 mil, ou por meio de fundos de ações, que aceitarão aplicações a partir de R$ 200,00. As carteiras serão especialmente estruturadas para a operação e distribuídas pela rede bancária, a exemplo das edições do fundo Papéis Índice Brasil Bovespa (PIBB) e das ofertas de Vale do Rio Doce e Petrobras, com recursos do FGTS. O próprio BB, assim como outros bancos, já têm fundos específicos registrados na na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Considerando-se uma taxa de administração de 1,5% ao ano e o imposto de renda, aplicar nos fundos compensa para investimentos de até R$ 3 mil. Acima disso, a aquisição direta seria mais vantajosa. Esses valores são apenas estimativas e a despesa final do investidor dependerá da política de tarifa de cada corretora ou administrador. Vale lembrar que para vendas de ações em volume inferior a R$ 20 mil ao mês não há, para a pessoa física, incidência do IR e nem cobrança da CPMF. Já nos fundos, o IR equivale a 15% do rendimento na data do resgate, sem CPMF apenas para quem transfere os recursos da conta investimento.

Quem comprou as ações do Banco do Brasil em junho do ano passado está hoje com o sorriso de orelha a orelha. Em menos de um ano e meio, os papéis subiram 79%, oferecendo aos investidores ganhos acima dos registrados pelo Ibovespa. E ainda há mais espaço para valorização, segundo os especialistas.


Entre os papéis do setor bancário listados no Ibovespa, o BB é o que sobe mais no ano, 38,6%, embora ainda perca para o índice, 39,8%.
Pela base de dados da Thomson One Analytics, das 12 corretoras que cobrem as ações, 11 indicam compra. Na média, o preço alvo é de R$ 36,65, ante os R$ 28,80 atuais, em razão da expansão do crédito e da melhora dos índices de eficiência. Nos primeiros nove meses do ano, o banco obteve um retorno sobre o patrimônio de 31,7%, acima de Bradesco (20,5%), Itaú (18,6%) e Unibanco (16,3%).

Faça o que eu falo, mas não o que faço


Estive na semana passada no Espírito Santo para a cerimônia de inauguração da expansão de 50% da produção de aços longos da ArcelorMittal Tubarão (antiga CST), para 7,5 milhões de toneladas, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso, fez um comentário muito curioso. Para uma imensa platéia de grandes empresários - entre eles Jorge Gerdau e fornecedores do setor siderúrgico - enfatizou que a população deve utilizar o 13º salário, seguindo o exemplo do governo. Repetindo suas palavras: "não se pode gastar mais do que ganha. Senão, mais dia menos dia, a dívida aparece". Concordo! Inclusive, com essa declaração me lembrei de um ditado, aquele que diz "faça o que eu falo, mas não o que faço". Já referindo-se ao crescimento econômico do Brasil, Lula frisou que "o alicerce para a construção do castelo está pronto" e que só faltam "alguns ajustes".

O mercado está especulando sobre fusão entre BM&F e Bovespa

O Wall Street Journal publicou uma reportagem chamando a atenção para o fato de que boa parte dos interessados nas ações da BM&F estarem ligados às mesmas corretoras que já controlam a Bovespa. Um negócio que poderia ser interessante, se levado em consideração a possibilidade de reduzir custos e atrair parceiros estrangeiros, justamente no momento em que bolsas de todo o mundo querem se internacionalizar.


Em entrevistas, o diretor-geral e de RI da Bovespa Holding, Gilberto Mifano, não negou a possibilidade, mas afastou novidades no curto prazo. O presidente da Bovespa, Raimundo Magliano, reforçou a posição, ao afirmar que não há nenhuma fusão sendo negociada. A BM&F divulgou uma nota negando qualquer negociação.

Tudo pode mudar e é bom ficar de olho. Essa pode ser mais uma oportunidades de ganhos.

Quem comprou ações da BM&F fez um bom negócio, apesar de ter podido ser melhor ainda

A expectativa dos investidores brasileiros em torno da estréia histórica da BM&F no mercado de ações transformou-se em valorização dos papéis da instituição, no pregão da Bovespa. A demanda pelos papéis foi tão grande, que chegou a congestionar o sistema de negociações eletrônicas da Bovespa, o Mega Bolsa, e atrasou o início do pregão em mais de uma hora. Ainda assim, a valorização do papéis da BM&F não chegou sequer à metade da registrada no primeiro dia de pregão dos papéis da Bovespa, há cerca de um mês.


Negociadas sob o código BMEF3, as ações da BM&F fecharam o dia com valorização de 22%, ao preço de 24,40 reais por papel - o preço inicial definido era de 20 reais. A oscilação durante o dia atingiu o pico de 30%.


A trajetória da curva de valorização refletiu a ansiedade dos acionistas pela possibilidade de ganhos semelhantes aos obtidos com as ações da Bovespa Holding, que em seu primeiro dia de negociação, em 26 de outubro desse ano, subiram 52% - dos 23 reais fixados inicialmente chegaram a 35,20 reais por unidade.


Na esteira do interesse pela Bovespa, as ações da BM&F provocaram uma corrida às corretoras, nas últimas semanas. Além das quase 300 mil pessoas que já tinham contas cadastradas para comprar e vender ações, os bancos receberam nas últimas semanas vários pedidos de interessados em começar a operar na Bolsa de Valores. As estimativas extra-oficiais, por sua vez, apostam que o número de cadastrados para levar ações da BM&F chega a 280 mil, quatro vezes mais do que os registrados na oferta da Bovespa.


A demanda dos investidores seguiu elevada mesmo após a determinação da BM&F de que cada pessoa física que reservou ações no IPO terá direito a apenas 91 papéis da empresa, correspondentes a um valor total de 1.820 reais. O montante foi considerado muito baixo, uma vez que o valor mínimo de reserva de ações havia sido fixado em 5 mil reais, ou seja, mais de 150% maior que o que realmente será comprado.


No IPO, a Bolsa de Mercadorias & Futuros havia informado que destinaria entre 10% e 20% de suas ações para os investidores não-institucionais. O percentual definido ainda não foi divulgado, mas é provável que o volume de ações reservado às pessoas físicas tenha ficado mais próximo do piso de 10%. Isso aconteceu no IPO da Bovespa, que teve mais de 60 mil investidores pessoas físicas. No entanto, na Bovespa cada um conseguiu até R$ 12.098.


Além das pessoas físicas, a BM&F também havia se comprometido a destinar até 1% das ações a funcionários de corretoras. Cada empregado teve seu pedido integralmente atendido em até 5 mil reais ou 250 ações. Acima desse valor os pedidos foram atendidos em 40,347% do valor reservado.

Fonte: Revista Exame

Jobs, da Apple, é o homem de negócios mais poderoso do mundo, segundo a Fortune

A revista norte-americana Fortune anunciou o ranking dos 25 homens de negócios mais poderosos do planeta.


No topo da lista está o fundador e presidente da multinacional de tecnologia Apple, Steve Jobs. Ele é seguido pelo magnata das comunicações Rupert Murdoch, dono da News Corp., e por Lloyd Blankfein, presidente do grupo financeiro Goldman Sachs.


De acordo com a publicação, Jobs é o homem que ajudou a levantar o moral de cinco indústrias de uma só vez - computadores, cinema, música, varejo e telefonia celular, segundo a Fortune.


Outros poderosos que aparecem na lista são o megainvestidor Warren Buffet; Rex Tillerson, presidente da ExxonMobil, petrolífera que obteve lucros recordes no ano passado; o fundador da Microsoft, Bill Gates; o presidente da Toyota, Katsuaki Watanabe; Lee Scot, da varejista Wal-Mart; e o dono da Telmex, o mexicano Carlos Slim, com sua fortuna estimada em US$ 59 bilhões. Há espaço para dois indianos no ranking: o gigante do aço Lakshmi Mittal e Ratan Tata, presidente do conglomerado Tata Group.


O ranking deixa claro que o mundo dos negócios ainda é dominado por homens - apenas uma mulher, Indra Nooyi, presidente da PepsiCo, aparece na lista, na 22ª colocação.

Fonte: Estadão

Será que realmente precisamos de telefone fixo, além do celular?

Um em cada cinco lares da Europa utiliza apenas o telefone celular como opção para comunicação, dispensando totalmente a linha fixa, segundo pesquisa realizada pela Eurostat, órgão de estatísticas da Comissão Européia.

O levantamento mostra que a Lituânia é o país que mais dispensou a telefonia fixa, com 48% das casas usando exclusivamente o celular. A Finlândia ficou em segundo, com 47%. A média entre os países da União Européia é de 18% das casas sem telefone fixo.


A pesquisa revela um "racha" entre os antigos e os novos membros da União Européia no que se refere ao uso da telefonia fixa. Os países mais antigos no bloco, como Alemanha e a Grã-Bretanha tendem a ter menos casas com uso exclusivo de celulares (11% e 13%, respectivamente) do que nações recentemente admitidas, como a República Checa (42%).


Uma das explicações para a diferença é o fato de a penetração da telefonia fixa nos antigos países comunistas ser muito mais baixa do que em nações como a França. Em muitos países do Leste Europeu, o celular é o primeiro telefone de vários cidadãos.


O estudo mostra ainda que hoje existem em média 95 telefones celulares para cada cem europeus. Luxemburgo tem 158 assinaturas de celular para cada cem habitantes, seguido pela Lituânia (127) e a Itália (122). A Romênia foi o país com menos assinaturas, com 62 para cada cem habitantes.


Mas a pesquisa do Eurostat mostra, por outro lado, que a telefonia fixa não está desaparecendo. O número de linhas para cada cem pessoas aumentou de 43 em 1995 para 48 em 2005.


Fonte: BBC Brasil