segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Planeje-se para a avalanche de despesas de todo ano

Uma avalanche de despesas extras está por vir. Para não se sufocar é preciso se preparar. Para quem está empregado, alguns benefícios podem contribuir, como o 13º salário e gratificações. Por isso, não gaste tudo com presentes de Natal e festas de fim de ano. Poupe.

Para os primeiros meses de 2008 temos IPTU, IPVA, matrículas e feriados, como carnaval. Poupar é essencial. Mas, ninguém é de ferro. Gastos com folga também têm que entrar no orçamento.

Na verdade, o ideal é fazer um orçamento para todo o ano. Faça o mensal, colocando todos pequenos gastos, depois some as despesas extras e depois divida por 12 novamente, para saber a renda mínima que você irá precisar por mês. Normalmente as mulheres se esquecem de um salão aqui, um sapato ali. Os homens não ficam para trás... um lava-jato aqui, uma cervejinha ali. Ponha tudo na planilha. Se não tiver uma, disponibilizo a da Bovespa aqui.

Conseguiu enquadrar suas despesas dentro das receitas? Ótimo. Sobrou despesa? Bom, além de tentar receitas extras ao longo do ano e economizar, você tem algumas alternativas para equilibrar o fluxo de caixa. Primeiro, verifique o que pode ser parcelado, mas desde que seja sem juros. Lembre disso: sem juros. Cartão de crédito nunca deve ser a saída.

Se por outro lado sobrou receita, parabéns! Vale à pena então planejar seus investimentos. O ideal é que as despesas não passem de 70% de sua renda e que se invista pelo menos 10% do total recebido por mês. Os outros 20% podem ser poupados para a viagem de férias, uma pequena reforma ou aquisição para a casa, etc. Você é quem decide!


Achou que tudo isso dá muito trabalho? Então, vale frisar que: 1) As estatísticas de inadimplência atingem seu pico nos meses de março e abril, originada por dívidas contraídas nos meses anteriores. 2) Sair da inadimplência dará muito mais trabalho, e despesas. 3) Controle e planejamento podem fazer mais por seu futuro que 30 anos de trabalho.

sábado, 24 de novembro de 2007

30% dos britânicos mentem ao parceiro sobre situação econômica

Quase um terço dos britânicos guarda algum segredo sobre sua situação financeira e mente ao parceiro afetivo sobre quanto realmente ganha, quanto poupa ou as dívidas que tem, segundo um estudo da entidade britânica de bancos privados Cater Allen.


De acordo com o estudo, 30% dos entrevistados não se abrem totalmente com o parceiro para informar sobre sua situação financeira real, enquanto 44% mentiram alguma vez sobre o preço de uma compra.


Uma em cada dez pessoas admite não ter falado sobre uma conta bancária adicional, enquanto 9% mantiveram a dívida em segredo pelo uso do cartão de crédito e 3% pediram empréstimos sem informar o companheiro.


Já 3% dos entrevistados disseram ter mentido sobre seu salário, enquanto 2% disseram não ter informado sobre uma propriedade ou investimento que possuíam.


Cerca de 27% das mulheres disseram que tinham mentido sobre a quantidade de dinheiro gasta em roupas, contra 9% dos homens. No caso dos aparelhos eletrônicos, 20% deles mentem, contra só 8% delas.


Uma em cada três pessoas de ambos os sexos assegurou não ser sincera sobre a despesa na compra de presentes, enquanto 4% mentiram sobre o custo das férias.

Acho que os brasileiros não ficam atrás não, hein! E você?

Aposentadoria tem que estar na pauta das conversas sobre o rumo do casamento

Aposentados & Casados?
*Por Mara Luquet

Uma pesquisa da Fidelity Investments, uma das maiores empresas de gestão de fundos dos EUA, mostrou que os casais não conversam sobre aposentadoria. Eles falam sobre seus filhos, sobre viagens e a troca do carro. Mas quando o assunto é o próprio futuro, não tem conversa.

Este é um assunto tão sério quanto os rumos do casamento. Se há uma expectativa de que não vão se separar mesmo depois de aposentados, nada mais natural que planejar esses dias em conjunto. Isso leva a um ganho de escala e a uma maior atenção ao investimento, já que o casal poderá avaliar periodicamente como a conta da aposentadoria está evoluindo e, juntos, identificar as correções necessárias.

Mas como um casal, nos seus 30 ou mesmo 40 anos de idade, pode avaliar e planejar um futuro que está 30 ou 20 anos à frente? O ponto de partida é estar certo de que se trata de um relacionamento longo. Se não houver esta certeza, nenhum dos dois se sentirá confortável para uma conversa conjunta sobre aposentadoria e, neste caso, a discussão pode começar pela relação em si, o que não deixa de ser um ponto positivo.
Os consultores financeiros pessoais dizem que avaliar o estilo de vida que se quer depois de aposentado vem antes de definir a carteira de investimento ideal. Qual a cidade para morar? Muitas viagens? Ficar com os netos? E o plano de saúde?

É só o começo, muitas outras perguntas deverão ser respondidas ao longo da acumulação dos recursos para a aposentadoria. Como o caminho é longo, muitas decisões de hoje poderão já não ser as mesmas amanhã. Não importa, vocês podem fazer os ajustes caminhando. Mas o fato é que, mesmo com mudanças inevitáveis ao longo do caminho, a construção desse patrimônio destinado à aposentadoria é importante, para não desembarcar no futuro completamente perdido.

Um ponto para o qual os consultores sempre chamam a atenção: o custo de saúde. Sabe-se que ele será muito alto depois dos 60 anos e que, provavelmente, seu empregador vai se recusar a cobrir essas despesas. Mas, se escolher viver numa cidade do interior com bons padrões de assistência médica, esse é um custo que poderá se reduzir bastante. Pode acreditar, há casos de cidades menores em que a qualidade de vida aumenta e o custo cai consideravelmente em relação aos grandes centros. Vale a pena levar em conta essa opção? A resposta, sem dúvida, vai variar de casal para casal.

Outro aspecto relevante nesta discussão é se realmente o casal vai parar de trabalhar, ou qual dos dois vai parar de trabalhar ou ainda se vão iniciar uma nova carreira ou um negócio próprio. As opções são inúmeras, mas precisam ser avaliadas em conjunto. Juntar dinheiro sem planejamento pode se revelar um erro tão grave quanto não guardar dinheiro algum.

Isso porque, é o planejamento que vai orientá-lo quanto a melhor diversificação para sua carteira de investimento. Você precisará considerar aspectos como: o prazo do investimento - para saber qual a fatia de sua carteira poderá ser destinada ao mercado de ações -; o lugar onde vai morar – para ter em conta o custo de vida da cidade -; a melhor moeda para fazer sua reserva - caso sua opção seja viver no exterior etc.

Desconfie de respostas simplistas quando o assunto é aposentadoria. Ir ao banco e comprar o primeiro PGBL que lhe ofereçam não é o caminho mais seguro. Esses planos de previdência, apesar de modernos e bons - pois carregam um benefício fiscal que ajuda na construção do patrimônio de longo prazo -, demandam muita pesquisa e cautela na hora da escolha.

Lembre-se sempre que aposentadoria é mais do que guardar dinheiro, é planejamento e não há uma receita única. Aposentadoria tem que ser feita sob medida.

Empresário mineiro mais propenso a abrir capital

Pelo menos cinco empresas do Estado devem abrir capital em 2008, conforme apontou o estudo "Gestão, Governança e Mercado de Capitais - Perspectivas das Empresas Mineiras", realizado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Fundação Dom Cabral (FDC) e Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O levantamento, divulgado ontem na sede da Fiemg em Belo Horizonte, mostrou que 42 das 70 empresas mineiras que responderam à pesquisa estariam aptas a ingressar no mercado de ações.

Os nomes das empresas não foram revelados. O mercado especula que entre elas estariam o Banco Bonsucesso, MRS Logística, Ricardo Eletro, AleSat, Magnesita e Santa Bárbara Engenharia. Participaram do evento as construtoras Premo, Paranasa, grupos Saffran, Embaré, Delp Engenharia, Nansen Instrumentos de Precisão, Líder Táxi Aéreo e Drogaria Araújo.

Atualmente, apenas 29 das 446 companhias listadas na Bovespa são de Minas Gerais. O presidente da Fiemg, Robson Braga de Andrade, acredita que o Estado deve representar 10% do mercado de capitais brasileiro. Na opinião dele, a bolsa é uma ótima oportunidade de alavancar o crescimento de empresas. Os desafios aqui são falta de informações e problemas quanto à perda de controle e das decisões, compatilhamento de informações e gestão.

Cinco empresas em um ano pode parecer pouco. Entretanto, conforme frisou uma das coordenadoras da pesquisa, a professora da FDC Virgínia de Oliveira, de 2004 até o momento somente quatro empresas de Minas abriram capital - Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), MRV Engenharia, Construtora Tenda e Kroton Educacional (rede Pitágoras).

Um dos motivos desse "adiamento" seria, na opinião de Virgínia de Oliveira, o peculiar conservadorismo do empresariado mineiro. Ela disse que os empresários esperaram para ver o que aconteceira com aquelas que abriram capital. Como o resultado foi muito positivo, as perspectivas de abertura também são boas. A coordenadora ressaltou ainda que o ambiente macroeconômico é favorável. "A economia brasileira é estável, há muito dinheiro circulando no mercado internacional e a demanda mundial é crescente", destacou durante a apresentação da pesquisa
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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A importância da educação financeira para crianças na hora das compras no supermercado

No final de semana passado vi uma cena trágica no supermercado. Uma menina de uns quatro ou cinco anos fazendo um espetáculo aos pés de sua mãe para comprar sabonetes. A cada grito a criança ganhava mais força e a vítima, a coitada da mãe, mais constrangimento. Ela acabou cedendo ao ataque consumista da filha para evitar os olhares de desaprovação de outros pais e funcionários que passavam por ali.

Na vida tudo passa, inclusive esse “mico”. Você já viu algum adulto fazendo pirraça estatelado no chão do supermercado? Acredito que não. Então, o importante para a mamãe é aproveitar a lição e iniciar algumas aulinhas práticas de educação financeira para a filha. Fazer lista de compras é importante não só para evitar gastos impulsivos e desnecessários, como também para impedir os pitis dos filhos.

Pesquisa realizada pelo Programa de Administração de Varejo (Provas), da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), mostrou que 80% dos consumidores fazem compras no supermercado sem antes providenciar uma lista dos produtos que pretende comprar. Outro dado interessante: 37% das pessoas que entram no supermercado sem lista gastam, em média, 20% a mais do que o inicialmente previsto.

Então, quando estiver fazendo a lista em casa, convide as crianças para participarem do processo. Peça que verifiquem o que pode estar faltando na despensa e deixe-as responsáveis pela compra de alguns produtos. Depois, explique que você tem um orçamento X e que a missão no supermercado é não exceder tal quantia. Dessa forma, a ida às compras pode virar uma brincadeira, sem chiliques, e, de quebra, pode aproximar as crianças do planejamento familiar. Converse sempre com os filhos, inclusive sobre dinheiro.

Qual empresa, setor ou ação escolher para o meu perfil de investidor?

A economista Mônica Araújo, economista com MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC e analista da Ativa Corretora, montou uma carteira de investimentos para cada perfil de investidor:

Iniciante: Petrobras (PETRO3), Vale do Rio Doce (VALE3), Bradesco (BBDC3) e Lojas Americanas (LAME3).
Moderado: Telesp (TLPP3), Ambev (AMBV3), Gerdau (GGBR3), Petrobras (PETRO3) e Vale do Rio Doce (VALE3).
Arrojado: Usiminas (USFM3), Datasul (DSUL3), OHL (OHLB3) e Equatorial (EQUTL3).

Segundo Mônica Araújo, em palestra proferida durante a Expo Money, há pontos fundamentais a serem observados antes de montar a carteira de ações. O primeiro é ter um horizonte de médio e longo prazo e consciência que durante esse prazo acontecem oscilações, positivas e negativas. O segundo é a diversificação. Aplicar todo o seu recurso em um único ativo é extremamente perigoso. Para uma boa carteira, o ideal é acompanhar de 3 a 5 papéis de diferentes setores.

A análise dos ativos por setor, conforme Mônica, envolve todo o cenário internacional e principalmente o brasileiro, com relação aos aspectos macroeconômicos. A partir desse cenário são traçadas as expectativas para determinado setor ou empresa. Essas expectativas são indicações que localizam os setores que mais irão se beneficiar. Também são consideradas as valorizações e desvalorizações das companhias e as conjunturas macro de renda, infra-estrutura e todos os fatores importantes nos setores e suas influências na economia brasileira com um todo.

A partir do cenário traçado são identificados os setores e as empresas que poderiam desenvolver as melhores performances. Definidas as empresas com potencial e diferencial no mercado, é iniciada a avaliação mais detalhada de cada empresa. Isso envolve métodos que avaliam fluxo de caixa, prática contábil, premissas das estruturas patrimoniais e as demonstrações de resultados. A partir disso, as projeções que variam de 5 a 10 anos são feitas. Dessa avaliação chega-se a um preço justo que deveria operar no mercado, num determinado período, geralmente nos próximos 12 meses.

Com essa comparação de preço da empresa no mercado, chamado de Up Side e Dow Side, á avaliado o potencial de crescimento nas suas ações, refletido justamente na estrutura que a companhia tem hoje e que se espera que ela tenha no futuro. Isso define a escolha dos papéis, os que estão aptos e que tem os melhores indicadores.

A especialista destaca alguns setores interessantes para se ter na carteira: bancos, consumo, commodities, tecnologia e energia. Já o investidor que busca papéis com boas políticas de dividendos o setor elétrico, é um dos mais interessantes. Na opinião de Mônica, mesmo seguindo todos os passos, o investidor deve sempre procurar a ajuda de um profissional para orientação e suporte.

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Para saber o seu perfil clique aqui.

BM&F cria novos milionários

Saiu no Valor Econômico:

Há mais de 20 anos, Eduardo da Rocha Azevedo ajudou a criar a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No final do mês, ele vai embolsar sozinho R$ 13,2 milhões com a abertura de capital da quarta maior bolsa de derivativos e futuros do mundo. Rocha Azevedo não está sozinho. Além dele, mais 143 pessoas físicas vão passar o Natal com milhões de reais no bolso e devem levar, pelo menos, R$ 1 bilhão.

Marcos de Souza Barros, dono da corretora Souza Barros, uma das maiores do mercado de câmbio, é outro que vai levar uma fortuna: R$ 134 milhões, mais que muitos bancos que operam na bolsa. Daniel Mendonça de Barros, filho do ex-Ministro das Telecomunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, e sócio da Link, uma das maiores corretoras da BM&F, vai ficar com R$ 8 milhões, isso considerando que o papel saia a R$ 15,50 e a venda do lote extra.

Como ocorreu no IPO da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), alguns executivos transferiram os títulos patrimoniais das corretoras para a pessoa física em uma complexa operação de redução de capital. Com isso, deixarão de pagar 33% de Imposto de Renda (IR), cobrado das instituições financeiras, para pagar 15%. Como o cálculo é sobre milhões de reais, a redução da alíquota faz toda a diferença. Socopa, Convenção, Futura, Indusval, Interfloat e Alpes são alguns dos exemplo de corretoras que fizeram a conversão, que está sendo contestada pela Receita Federal, mas defendida pelas bolsas.

Outras, como a Magliano CCVM, corretora do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, optaram por manter os títulos na própria corretora e vai levar R$ 59 milhões. Já a TOV Corretora vai receber R$ 66 milhões.

Na Bovespa, 33 pessoas físicas estavam entre os acionistas vendedores. Na BM&F, são 144. A razão é que na bolsa de derivativos há a figura do operador especial (ou "scalper"), criado para dar liquidez as operações e que opera como pessoa física. Vários scalpers estão entre os vendedores dos papéis. Entre eles, está Gerson Pinto Vilhora, que vai levar R$ 12,1 milhões. Outro operador especial que vai virar milionário é Marcelo Confessor de Oliveira, com R$ 10,1 milhões.

Alguns dos vendedores das ações da BM&F são os mesmos que tinham papéis da Bovespa. Ou seja, vão ficar ainda mais milionários. É o caso de Roberto Lombardi de Barros, que começou como operador especial e hoje é sócio da corretora Interfloat. No IPO da Bovespa foi a pessoa física que mais captou, com R$ 60,4 milhões. Agora, vai embolsar mais R$ 63 milhões. Outros, como Rocha Azevedo, não participaram da venda da Bovespa.

A BM&F está vendendo 29% de seu capital em uma oferta pública de ações. O percentual pode subir para 32% com a venda de um lote extra, caso a demanda supere a oferta. A operação pode movimentar R$ 4,6 bilhões, mas o valor pode ser muito maior, dependendo do preço de venda das ações.

Já se comenta no mercado que a demanda vai ser muito maior do que foi no IPO da Bovespa, quando a procura foi mais de dez vezes superior a oferta. Segundo uma fonte qualificada, influenciado pelo sucesso da venda dos papéis da Bovespa e pela valorização das suas ações após a listagem no pregão, muito mais gente vai querer comprar BM&F.

A estréia da BM&F no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está marcada para o dia 30. A liquidação, quando os vendedores vão receber o dinheiro, será dia 4 de dezembro. Pelo preço médio de R$ 15,50, o valor de mercado da BM&F bateu em R$ 14 bilhões. A definição do preço de venda será dia 28.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

10 dicas para evitar a inadimplência após o Natal

O apelo emocional do Natal, acrescido do recebimento do 13º salário, podem fazer com que o consumidor se descontrole nas compras de final de ano. Por isso, o controle dos gastos e o planejamento orçamentário nos últimos dois meses do ano é primordial para que não haja o comprometimento com dívidas acima da capacidade de pagamento.

O consumidor deve lembrar que em janeiro e fevereiro, meses que precedem as festas de fim de ano, existem gastos específicos (matrículas escolares, IPTU e IPVA, entre outros) que não podem ser desconsiderados durante as compras de Natal.

A Telecheque, empresa especializada na concessão de crédito no varejo e líder no mercado de verificação e garantia de cheques do país, divulgou 10 docas para você não iniciar um ano novo com dívidas.

Veja 10 dicas para que o consumidor evite a inadimplência nas compras de Natal:

1. Defina um limite máximo de gasto para as compras de Natal para que elas não comprometam excessivamente a sua renda;

2. Defina antecipadamente um valor para cada pessoa da sua lista de presente e seja fiel ao que foi estabelecido;

3. Programe em casa o que vai comprar naquele dia. Desta forma, você pode se concentrar em pesquisar os preços dos itens selecionados;

4. Não deixe que a correria das compras de fim de ano faça com que você se descuide das condições de pagamento, então não se precipite antes de ver taxas de juros e o saldo da sua conta;

5. Evite dividir o pagamento das compras com prazos muito longos, por causa dos juros. Sempre é melhor comprar sem juros, inclusive os embutidos. Para isso, questione o vendedor.

6. Não entre no limite do cheque especial, pois as taxas de juros são elevadas e você pode acabar perdendo o benefício do parcelamento sem juros, por exemplo o do cheque pré-datado;

7. Em caso de compras feitas à vista, insista em receber desconto;

8.Evite gastos desnecessários e compras por impulso.

9. No caso de compras com cheques pré-datados, além de fazer controle rígido das datas nas quais os cheques serão descontados, coloque as datas combinadas nos cheques;

10. Tenha uma planilha ou um local específico para anotar todos os seus gastos presentes e futuros, assim você poderá controlar o seu orçamento com precisão.

IPVA fica 1,48% mais barato em SP. E em Minas?

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2008 cobrado em São Paulo será 1,48%, em média, menor que o de 2007. A redução, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, deve-se à queda no valor venal dos veículos – utilizado como base para cálculo do imposto – provocada pelo aumento da oferta de carros usados.


Procurei a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais e a informação foi de que o índice de reajuste, seja aumento ou baixa, será divulgado no final de novembro. Vamos ver o que vai dar porque a situação aqui no estado é a mesma!


Quanto ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, disse que o reajuste seguirá o índice de inflação. Sendo assim, pagaremos pelo menos 4% a mais do que em 2006.

A classe média terá mais recursos para a compra da casa própria a partir de janeiro do ano que vem

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma medida que permiti que os trabalhadores com renda familiar acima de R$ 4,9 mil por mês, titulares de contas do FGTS há mais de três anos, obtenham financiamento com recursos do fundo para a compra de imóveis com valor de mercado de até R$ 350 mil. A proposta do governo é liberar até R$ 1 bilhão em 2008 para essa linha de financiamento.


Uma das vantagens de se recorrer a empréstimos com recursos do FGTS é que eles são mais baratos que outras modalidades de crédito, como as que utilizam recursos da poupança. Segundo as regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros de empréstimos com dinheiro da poupança variam de 9% a 12% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Nos empréstimos com dinheiro do FGTS, os juros máximos deverão ser de 8,66% ao ano mais TR.

Já está disponível a consulta ao 6º lote do IR

O dinheiro estará disponível na conta do contribuinte no dia 16 de novembro e será corrigido em 6,63%, correspondentes à variação da taxa Selic nos meses de maio a outubro, e de mais 1% referente ao mês de novembro. Neste mês, quase 2 milhões de contribuintes receberão de volta 1,8 bilhão de reais em imposto pago a mais no ano passado. A consulta ao lote pode ser feita pelo site da receita ou pelo telefone 0300-789-0300.

Não se esqueçam que janeiro está aí e as contas para pagar não são poucas. A restituição, somada ao 13º salário, é uma ótima reserva para estes gastos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Depois de um feriado, deixo para esta semana uma reflexão apenas

Lendo alguns livros de Kiyosaki, da série Pai Rico Pai Pobre, acho que todos devem parar para pensar um pouco em sua realidade, seus hábitos, seus desejos e quais as metas para conquista-los. Pode parecer simples, mas tente colocar no papel para você ver.

Kiyosaki faz questão de frisar que nos planos de aposentadoria da Era da Informação, os empregados são os responsáveis por sua aposentadoria. Ao contrário da Era Industrial, onde muitos ainda acreditam que estamos, na qual a empresa ou o governo tomava conta de suas necessidades financeiras quando seus dias de trabalho chegavam ao fim.

É importante destacar qual é a sua noção de aposentadoria. No Brasil, aposentado é justamente aquele que se beneficia dos direitos exclusivos da categoria, um indivíduo que precisa ter o tempo mínimo de contribuição à Previdência Social e ainda atingir uma idade mínima. E, aqui, o fato de ser aposentado não livra a pessoa da necessidade de trabalhar para sustentar o lar. Uma minoria – e eu me dou o luxo de estar incluída nela – usa o termo aposentado para aqueles que podem deixar de trabalhar.

Não há ninguém no seu caminho, a não ser você e suas dúvidas a seu próprio respeito. Continuar o mesmo é fácil. Não mudar é fácil. A maioria das pessoas escolhe continuar as mesmas por toda a vida. Se cuidar de sua dúvida pessoal e de sua preguiça, você encontrará a porta para a liberdade”, diz Kiyosaki. Para isso, ele destaca que é preciso aumentar as habilidades em três quesitos principais: em negócios (não se trata de empresa, mas a que você se dedica), em gerenciamento de dinheiro e em investimentos.

E tudo isso, segundo Kiyosaki, envolve paixão – uma combinação de amor e ódio. “A menos que alguém tenha paixão por algo, é difícil realizar qualquer coisa. (...) Se deseja algo, descubra porque você ama o que deseja e porque odeia não ter o que deseja. Quando combinar estes dois pensamentos, você encontrará energia para sair da cadeira”, escreveu. É importante frisar que esse algo não é somente bens materiais. Muito pelo contrário, tem a ver com ser livre, querer passar mais tempo com os filhos que no trabalho, poder delegar o que não gosta de fazer para outras pessoas, conhecer o mundo, etc.

Para isso, Kiyosaki propõe um exercício: fazer uma lista de amores e outra de ódios e colocar no papel os porquês. “Escreva seus sonhos, metas e planos de como se tornar financeiramente livre, aposentar-se cedo e o mais jovem possível. Assim que tudo tiver no papel, pode ser que queira mostrar para um amigo que o apóie na realização de seus sonhos. Regularmente, dê uma olhada neste papel e fale sobre os planos com freqüência, peça apoio, esteja disposta a aprender constantemente e, antes que você perceba, as coisas começarão a acontecer”, diz.

Para ajudar, exclua de seu vocabulário as expressões “Não posso” e “Isso é impossível”. Aliás, é isso que difere as versões do Pai Rico e Pai Pobre, criadas por Kiyosaki. “Pai Rico tinha a capacidade para mudar, controlar e expandir sua realidade constantemente. E, como podia fazer isso, ele ficou cada vez mais rico enquanto trabalhava cada vez menos. Meu Pai Pobre, por outro lado, escolheu viver dentro de sua realidade. Ele vivia num mundo que pensava que era a única realidade possível para ele. Foi por isso que trabalhou cada vez mais duro e aposentou pobre. (...) Em vez de modificar a sua realidade, ficava dizendo coisas como “Não posso”, “Nunca serei rico” e “Não estou interessado em dinheiro”. Se você quiser se aposentar jovem e rico, pode ser que precise modificar e expandir sua realidade e fazer disso um hábito”.

Fica aí, então, essa sugestão de reflexão. Pode ser que isso mude a sua visão sobre todos os investimentos dos quais já falamos aqui no blog.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Belo-horizontinos rendem-se ao mercado de capitais

A Expo Money Belo Horizonte, maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina, recebeu 4,2 mil visitantes em sua terceira edição, nos dias 24 e 25 de outubro, no Minascentro. O número, 30% maior que o verificado na edição anterior, superou as expectativas da organização da feira, que esperava 3,5 mil pessoas. Além das 40 palestras gratuitas, estavam concentradas em um único lugar as principais corretoras de Minas e do Brasil, Bovespa, BM&F, empresas de capital aberto e agentes do mercado de capitais.

“A cultura de poupar e investir já existe em Minas Gerais e o número de investidores no estado tem crescido expressivamente. É gratificante saber que com a educação financeira e de investimentos, contribuímos para a formação de novos e futuros investidores”, ressaltou Robert Dannenberg, organizador da Expo Money. Ele anunciou que a feira voltará à capital mineira em 2008.

Durante a Expo Money Belo Horizonte, o site “Mercado Mineiro” realizou uma pesquisa. Os principais resultados foram:

- 57% dos entrevistados ainda não investem em ações e procuram conhecer melhor o mercado de capitais para começar a investir. Por outro lado, 43% dos entrevistados já investem em ações.
- Dos 43% dos que já investem em ações, 55% utilizam a corretora e 45% fazem as suas aplicações por meio do Home Broker.
- Dos 57% que ainda não investem em ações, 97% pretendem investir e 3% ainda não têm esse interesse.
- Quando perguntado quanto de seu capital é investido, 45% dos entrevistados responderam entre 10% e 30%; 21% de 30% a 50%; 16% menos que 10%; 10% de 80% a 100%; e 8%, de 50% a 80%.
- Quanto ao perfil do investidor: 65% são moderados; 20% conservador e 15% agressivo.