quinta-feira, 31 de maio de 2007

Fique por dentro!

A CVM lançou o portal do investidor com muito conteúdo interessante sobre o mercado de capitais. No site pode-se encontrar entrevistas, jogos e alertas sobre riscos do investimento e de fraudes também: $.

Para quem perdeu o 12º Encontro Anual da Cemig, realizado neste mês em Tiradentes, vale a pena conferir o material de todas as palestras. É so clicar aqui: $.

Também recomendo a leitura da transcrição da teleconferência do 1T07 da Copasa: $.

Outra ferramenta interessante é da Arcelor Brasil ($). O grupo siderúrgico disponibiliza "Balanços Interativos", que permitem analisar os números da empresa da forma mais completa. Além de escolher diversos parâmetros no Setup, você pode selecionar as contas que lhe interessam e copiar e colar para outras aplicações, como o Microsoft Excel, garantindo infinitas possibilidades de análise.
Já a Localiza possui uma central de downloads com todas as publicações da empresa, no site de RI, no link serviços: $.

Se você conhece alguma ferramenta interessante, encaminhe para o email paolacjcarvalho@gmail.com. Continuarei postando dicas.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Se você perdeu as correções do Plano Bresser, fique atento para os processos dos planos Verão, Collor I e Collor II

Parabéns pelo blog. Uma pergunta: se o banco não entregar os extratos antes do dia 31 perdemos o direito? Abraço, Fábio.

Respondendo à pergunta do Fábio, que pode ser muito útil para outros leitores, se você não conseguir os extratos até o dia 31, infelizmente, perderá o direito. O prazo não foi prorrogado. Contudo, esse prazo serve apenas para o Plano Bresser, ou seja, você ainda tem direito aos expurgos referente as correções dos planos Verão e Collor. E vale a pena! No Plano Verão, a diferença é de 20,37% para cadernetas com data de aniversário entre os dias 1º e 15 de janeiro de 1989. Nos demais planos as correções chegam a 84,32%, dependendo do aniversário da conta. Para iniciar o processo, os interessados devem solicitar à agência bancária, na qual tinha poupança entre os anos de 1987 e 1991, cópias dos extratos de suas contas. Os documentos necessários são carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço.

sábado, 26 de maio de 2007

"Os juros estão em queda. E agora, como investir? ", por Paulo Ângelo Carvalho de Souza, presidente da Apimec-MG

Já se pode observar, entre investidores, justa preocupação em relação à rentabilidade de suas aplicações. Afinal, a vida tem sido, para muitos investidores, um mar de rosas, tendo em vista as elevadas taxas de juros oferecidas pelos títulos públicos federais (justamente os papéis teoricamente sem risco!).

Observando-se a tabela abaixo, com informações do Banco Central do Brasil e da Caixa Econômica Federal, constata-se o ganho oferecido em aplicações na taxa Selic, Caderneta de Poupança e Ibovespa, ao longo do governo Lula da Silva (% ao ano):

Rentabilidade

Bruta no período

2003

2004

2005

2006

Abr.2007

Caderneta de Poupança

11,10

8,10

9,18

8,33

2,63

Taxa Selic

23,47

16,38

19,13

14,91

4,07

Ibovespa

97,33

17,81

27,71

32,93

10,08

IPCA (%)

9,30

7,60

5,69

3,14

1,51

Após muitos anos, a economia brasileira apresenta condições favoráveis, permitindo previsões no sentido de se ter, nos próximos anos, crescimento consistente do Produto Interno Bruto - PIB -, redução da taxa de juros básica (a taxa Selic) e uma inflação estabilizada em torno de 4% ao ano. (...)

Na última reunião do Comitê de Política Monetária − COPOM −, a taxa Selic foi fixada em 12,50% ao ano. As expectativas dos agentes econômicos se mostram mais otimistas, existindo possibilidade efetiva de a taxa de juros ser reduzida de forma um pouco mais acelerada do que a projeção apontada.

Trabalhando com essa hipótese, investidores já se preocupam com seus ganhos futuros. Começam a fazer contas, ainda que sem computar custos de transações financeiras, mas levando em conta que a maioria das aplicações não rende 100% da Selic. Os resultados preliminares não têm sido do seu agrado.

Suponhamos, para ilustrar o raciocínio, a taxa Selic de 12,50% ao ano e uma aplicação em Fundo de Investimento Financeiro em Renda Fixa que assegure 90% da Selic. Nesse caso, o investimento terá uma rentabilidade bruta de 11,25% ao ano, correspondente a 0,8924% ao mês. Ocorre que, sobre uma aplicação de 30 dias, incide o imposto de renda de 22,5%; assim, o investimento em questão terá um retorno líquido de 0,6916%, correspondente ao valor anualizado de 8,62%. (...)

Para ajudar a responder essa pergunta, pode ser relevante repassar as principais alternativas atualmente disponíveis aos investidores.

1. Poupança - Trata-se de um produto consagrado e considerado porto seguro para que a população faça suas economias. É coberta por um seguro até determinado nível (R$ 20.000,00), sendo, ainda, incentivada pelo imposto de renda. O pequeno poupador pode formar suas economias na Caderneta de Poupança, migrando depois para outra aplicação mais atraente.

2. Título Público - Deverá perder a atual atratividade; a médio e longo prazos, poderá apresentar rentabilidade líquida pouco acima da inflação. O Tesouro Direto continuará a ser uma alternativa mais conservadora e de baixíssimo risco, com importante vantagem: pode-se investir a 100% da Taxa Selic e em títulos pré-fixados. O valor mínimo mensal para investir é R$ 200,00 e o valor máximo é R$ 400.000,00. O imposto de renda segue a regra vigente (www.tesourodireto.gov.br).

3. Fundo de inflação - Continuará sendo útil para a formação de posições de hedge para investidores interessados em um determinado cupom acima da inflação. Os fundos mais usuais são IGPM e IPCA (também via Tesouro Direto).

4. Certificado de Depósito Bancário - CDB - Título de crédito nominativo emitido por banco e vendido ao público como forma de captação de recursos. É negociado a qualquer momento dentro do prazo contratado, a partir de uma taxa bruta de juro anual. Tal aplicação é tributada pelo Imposto de Renda na Fonte − IRF −, podendo sofrer incidência do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF. O CDB pode, ainda, ser pré-fixado, pós-fixado ou com swap.

5. Fundo de Investimento em Direito Creditório - FIDC – Fundo regido por normas do Conselho Monetário Nacional - CMN - e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM -, devendo os aspectos específicos de cada estrutura ser definidos em regulamento e divulgados junto ao público por meio de prospecto. As carteiras podem ser constituídas por direitos creditórios com diferentes combinações de risco e liquidez. Os recebíveis podem ser performados, ou seja, já constituídos, a exemplo do financiamento de veículos, ou a performar, caso em que há relação de entrega/prestação futura de bens e/ou de serviços, como no fornecimento de energia elétrica. Também podem ser revolventes, quando têm sua reposição exigida, como ocorre nos financiamentos de bens duráveis; ou estáticos, se atrelados a um financiamento de um projeto de longo prazo, a exemplo de uma plataforma de petróleo. Os recebíveis considerados de maior risco são os não performados e estáticos, simultaneamente. (...)

6. Fundo Multimercado – Integra aplicações em diversos mercados: títulos públicos, renda variável, câmbio, futuros, com ou sem alavancagem (dívida). De modo geral, é estruturado para obter uma rentabilidade-alvo em percentual do CDI, buscando-se retornos mais atraentes. A tributação do imposto de renda segue a regra vigente. Destaca-se que os multimercados, por definição, buscam obter ganhos superiores ao CDI (Selic), uma vez que procuram, em diversos mercados, otimizar sua rentabilidade e, por isso mesmo, podem e devem apresentar volatilidade observada em aplicações como renda fixa, ações, derivativos, câmbio etc, conforme sua composição. O risco deve ser avaliado pelo investidor, já que a oscilação seguirá a volatilidade de vários mercados.

7. Ativo real – Enquadram-se nesse segmento os imóveis e as ações. O mercado de ações tem o seu risco bastante mitigado quando a escolha da ação (da empresa) é baseada em critérios fundamentalistas e técnicos, lembrando que, quando se investe em ações de uma companhia, torna-se sócio da mesma. Esse investimento deve ser feito com a orientação de um profissional habilitado e com visão de longo prazo. Nesse segmento, é importante observar a política de distribuição de dividendos, bem como outras políticas e práticas de governança. O investidor pode constituir seu portfólio, participar de um fundo de ações ou de um clube de investimento, ótima alternativa para pequenos investidores. A tributação do imposto de renda, de modo geral, é de 15% apurado sobre o ganho na data da venda.

Uma conclusão se impõe: as taxas de juros serão reduzidas mais vigorosamente, diminuindo o ganho do investidor de forma drástica. Os fundos multimercado e os FIDCs são alternativas interessantes, mas é fundamental ficar de olho no risco, no regulamento do fundo e no gestor.

Adicionalmente, ser sócio de algumas das melhores companhias brasileiras é algo que merece ser pensado.

Outras alternativas serão oferecidas pelo mercado financeiro, em futuro não muito distante.

No Brasil, tem sido comum socializar prejuízos. Quando algo dá errado no planejamento governamental, a sociedade como um todo é chamada a pagar a conta. Foi assim nos diversos planos econômicos e quando algumas instituições financeiras quebraram. Mas, nos tempos atuais, existe preocupação com a segurança do investidor.

Pelo seu lado, o investidor necessita compreender que o binômio risco-retorno é indissociável no mundo financeiro e que deve avaliar o risco antes de tomar a decisão de aplicar seu dinheiro, já que existem várias alternativas a considerar.

*Clique aqui para ver o artigo na íntegra.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Corra: Prazo para receber a diferença da correção das cadernetas de poupança do Plano Bresser termina dia 31

Todos os brasileiros que possuíam poupança no período de 1987 a 1991, durante os planos Bresser, Verão, Collor I e Collor II, têm direito à correção confiscada pelo governo. O Superior Tribunal de Justiça já consolidou jurisprudência, reconhecendo o direito de as pessoas físicas e jurídicas receberem a diferença da remuneração da poupança que os bancos deixaram de pagar.

No Plano Bresser, o valor da correção é de 8,08%, sobre o saldo das poupanças com aniversário entre os dias 1º e 15 de junho de 1987, se mantidas até a remuneração de julho do mesmo ano. No Verão, a diferença é de 20,37%, para cadernetas com data de aniversário entre os dias 1º e 15 de janeiro de 1989. No demais planos, segundo o advogado Flávio de Souza e Silva, os valores são os seguintes: Collor I, até 84,32%, podendo variar conforme o aniversário da conta em março de 1990; 44,80%, para abril de 1990; e de 2,49%, para maio de 1990; e Collor II, diferença de 14,11%, para as contas com aniversário em fevereiro de 1991.

Para iniciar o processo, os interessados devem solicitar à agência bancária, na qual tinham poupança nos anos de 1987, 1989, 1990 e 1991, cópias dos extratos de suas contas. Os documentos necessários são carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço.

É dever do banco fornecer os extratos, segundo o artigo 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor, que se aplica às instituições financeiras – súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça. Se o banco não existir mais, os extratos devem ser solicitados à instituição que o sucedeu ou ao Banco Central do Brasil (tel. 0800-9792345).

Em Belo Horizonte, o advogado Flávio Souza e Silva é responsável pela impetração de várias ações na Justiça solicitando a correção dos rendimentos das contas de poupança de seus clientes. O telefone para contato é o 3273-3656.

Clubes de Investimento da Aporte BH DTVM

A Aporte BH DTVM anunciou no último dia 21 os rendimentos de seus clubes de investimento neste ano, quando o Ibovespa variou 17,88%.

BH+ ... 17,66%
BH Baby ... 9,61%
BH Div ... 16,88%
BH Invest ... 7,19%
Play Station ... 9,94%
Unileste ... 17,51%
Vitória ... 6,41%
BH 10 ... 3,23%

A fundação dos clubes variam entre 2002 e 2007. Os rendimentos, desde a criação, chegam a 783,73%.

Mais informações: Aporte BH DTVM

Standard & Poor's atribui rating 'B' ao Banco Mercantil

A Standard & Poor’s Ratings Services atribuiu nesta quarta-feira em sua escala global o rating ‘B’ de longo prazo às notas não garantidas seniores (senior unsecured notes), no valor de US$100 milhões, emitidas pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. (BMB) em abril de 2007, com vencimento final em cinco anos.

Segundo a Standard & Poor’s, o rating reflete os desafios enfrentados por um banco de médio porte que atua na competitiva indústria bancária brasileira; os riscos de uma potencial deterioração na qualidade dos ativos; e a sua baixa rentabilidade quando comparada a do setor, o que é afetado de forma negativa pela ampla e onerosa estrutura operacional do banco e pequena escala de negócios. Esses fatores são compensados, em parte, pelo longo histórico operacional do BMB no mercado e pelo conhecimento adquirido em seu mercado nicho, principalmente no Estado de Minas Gerais, o que se traduz em boa participação de mercado e reconhecimento de sua marca sob bases regionais.

Usiminas quer agilizar crescimento

O Sitema Usiminas pode antecipar os investimentos de US$ 2,7 bilhões para incremento de mais 3,2 milhões de toneladas/ano, provavelmente na Cosipa, em Cubatão (SP), atingindo 14,5 milhões de toneladas. A revelação foi feita pelo superintendente de Aciaria da Cosipa, Antônio Marcos de Carvalho Junqueira, durante o Seminário Internacional de Aciaria, que aconteceu nesta semana em Belo Horizonte. A justificativa seria o crescimento da demanda no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de 15%, bem superior à expectativa inicial, de 8,2%.

Atualmente, o maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina produz 9,5 milhões de toneladas. Entre 2005 e 2011, no que a empresa chamou de primeira onda de investimentos, serão aplicados US$ 4,3 bilhões em Ipatinga (Vale do Aço) e US$ 1,4 bilhão na Cosipa para elevar a produção para 11,5 milhões de toneladas até 2011. A segunda onda de investimentos seria essa de US$ 2,7 bilhões para a expansão da Cosipa. Ao todo, as inversões somam US$ 8,4 bilhões. O objetivo é consolidar a liderança da empresa no mercado interno e fortalecer a estratégia de internacionalização.

terça-feira, 22 de maio de 2007

CCR vai se encontrar com os investidores mineiros

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) fará apresentação da empresa para os membros da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG). Será no próximo dia 24 de maio, às 18 horas, no Liberty Palace Hotel, na rua Paraíba, 1.465, Savassi. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. A inscrição pode ser feita no telefone 3213-0693.

DLM Invista lança Clube de Investimento com foco na previdência

O Clube de Investimento “Progressivo” tem como foco grupos de colegas de trabalho, sócios de empresas e profissionais liberais que desejem investir juntos em uma carteira, como maneira de subsidiar a aposentadoria.

O economista Marcelo Domingos, um dos sócios da empresa, destacou que a idéia de criar um Clube para captação de cotistas voltados a investimentos em longo prazo visando a aposentadoria vem ao encontro de uma tendência mundial e uma realidade já presente na vida do brasileiro: o aumento da longevidade. Na década de 50, a expectativa de vida média no Brasil era inferior aos 50 anos e, hoje, já atingiu os 73 anos.

Domingos ressaltou que os Clubes de Investimento para fins de formação de patrimônio trazem em sua natureza a necessidade de os investimentos serem realizados por prazos mais longos e necessitam de aportes regulares para que os investidores consigam atingir seus objetivos. Segundo ele, pela própria natureza, o Clube será gerido de forma mais conservadora do que os fundos de ações, por exemplo. O investimento mínimo inicial é de R$ 5.000, com movimentações adicionais livres.

Entre as vantagens de se investir em um clube, Marcelo apontou a melhor oportunidade de investimento em longo prazo; maior escala de recursos, por reunir aplicações de diversos cotistas, o que possibilita maior diversificação do portifólio e custos de transação proporcionalmente menores; e aplicação e liquidez diárias.

DLM INVISTA – Com quatro anos de atuação no mercado de Belo Horizonte, a DLM Invista é uma gestora profissional de recursos financeiros independente, especializada na gestão de Clubes, Fundos de Investimentos em ações e Carteiras Administradas. A empresa conta hoje com cerca de 400 clientes pessoas físicas, além de pessoas jurídicas, e administra um patrimônio em torno de R$40 milhões, um crescimento de quase 100% em relação ao ano passado.

A carteira de ações é formada por cerca de 12 empresas, das 400 listadas em Bolsa, predominantemente nos segmentos de serviços/consumo, imobiliário/construção e infra-estrutura.

A empresa tem como sócios-analistas três mineiros ex-executivos do mercado financeiro, todos MBA em Finanças: Daniel Castro Domingos (trabalhou no Royal Bank Financial Group/Canadá, Ericsson Telecomunicações e foi consultor da Swecap Global Invest); Luiz Fernando Iani (atuou no The Fraser Institute/Canadá e fez carreira no Banco HSBC); e Marcelo Castro Domingos (foi executivo da PriceWaterhouse, BankBoston e Unibanco).

No acumulado de janeiro/2006 a fevereiro/2007, a DLM obteve um retorno 8% acima do Ibovespa (56% contra 48% do índice), quase três vezes maior que o CDI e mais de cinco vezes superior à poupança. Só em 2007, o acumulado de cinco meses (janeiro a abril) obtido pela DLM é de 25%. São números que atraem o investidor.

PRODUTOS GERIDOS PELA DLM INVISTA

- DLM Invista I e II – Clubes de Investimento em Ações -Condomínios de pessoas físicas. A gestão profissional de recursos em volumes maiores permite que os cotistas invistam com os mesmos privilégios de grandes investidores, valendo-se também de vantagens tributárias. Investimento mínimo inicial: R$ 10.000.

- Progressivo – Clube de Investimento em Ações - Carteira voltada para pessoas físicas. Prevê investimentos em longo prazo, objetivando formação de patrimônio e previdência para a aposentadoria, por meio de investimentos regulares. Investimento mínimo inicial: R$ 5.000.

- DLM Equity – Fundo de Investimento em Ações - Iniciado como Clube e transformado em um Fundo em 2007. A mudança ampliou o universo de investidores, antes restrito às pessoas físicas, também para as jurídicas e institucionais. Investimento mínimo inicial: R$ 50.000.

- DLM Confrapar – Fundo de Investimento em Ações - Resultado de uma parceria firmada entre a DLM Invista Administradora de Recursos e a Confrapar Participações e Pesquisa S. A. Identifica oportunidades de participação em empresas tecnologicamente intensivas. O público alvo é formado por pessoas físicas, jurídicas e institucionais. Investimento mínimo inicial: R$ 20.000.

DLM Invista

*Se você conhece outros clubes de investimentos ou aplicações interessantes mande um email para paolacjcarvalho@gmail.com. Um dos objetivos deste blog é intercambiar informações sobre o mercado de capitais em Minas Gerais.

*Vale destacar que o blog tem a intenção apenas de informar e partilhar experiências com o internauta. O que é publicado nele não deve ser interpretado como sugestão de investimento ou como uma oferta de compra e venda de qualquer título de valor mobiliário ou outro produto financeiro.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Siderurgia apresenta o melhor resultado entre as empresas mineiras que divulgaram resultado nesta semana

...

Empresa

Lucro Líquido

% 1T07x1T06

Receita

% 1T07x1T06

Ebitda

% 1T07x1T06

Acesita

R$ 224,5 milhões

+ 78,4%

R$ 1,092 bilhões

+ 56,9%

R$ 311,1

+95%

Arcelor Brasil

R$ 560,1 milhões

+ 74,7%

R$ 3,51 bilhões

+ 6,8%

R$ 1,162 bilhão

+21%

Coteminas

Prejuízo: R$ 45,3 milhões

Lucro: R$ 28,1 milhões

R$ 1,079 bilhão

+24,8%

- R$ 45,5 milhões

+ R$ 74,3 milhões

Copasa

R$ 85 milhões

+9,9%

R$ 431 milhões

+6%

R$ 174 milhões

+10,2%


...

Minas é o terceiro mercado de capitalização do país

O mercado de títulos de capitalização fechou o trimestre com faturamento de R$ 1,8 bilhão, de acordo com a Fenacap (Federação Nacional das Empresas de Capitalização). O montante é 8% maior se comparado com o mesmo período do ano passado.

As reservas do setor somam R$ 11,4 bilhões em março deste ano, uma ampliação de 6,5% sobre março de 2006.
O avanço, segundo a Fenacap, aponta o aumento da permanência dos clientes no prazo de vigência dos planos de capitalização.

Na classificação nacional, São Paulo fechou o mês de março na primeira colocação com R$ 677,9 milhões de faturamento e 37,6% de participação no segmento. O Rio de Janeiro está na segunda posição, com R$ 191,9 milhões de receita e 10,6% de presença. Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com R$ 165,2 milhões e 9,1%, respectivamente.

"Antigamente, sonegar imposto era crime. Hoje, é legítima defesa".

A frase foi dita por um importante industrial, durante entrevista que fiz nesta semana sobre a alta carga tributária, que já chega perto de 40% do PIB. Pensar que já houve uma revolução pelo quinto, hein!

Entre a classe empresarial é unânime que se o governo reduzisse os encargos fiscais e criasse algumas medidas emergenciais de proteção, como elevação da alíquota do Imposto de Importação, seria possível conviver com o dólar em torno de R$2.

Consumo dos brasileiros pode atingir R$ 1,5 trilhão em 2007

O total das despesas de consumo dos brasileiros girará em torno de R$ 1,5 trilhão em 2007, superando a marca dos US$ 700 bilhões, segundo o IPC Target. Este cálculo leva em conta a previsão do crescimento da economia de 3,51% no período entre 2006/2007, e de 3,7% observada no período de 2005/2006. Belo Horizonte é a 3a. do ranking nacional em potencialidade de consumo, ao lado de sete capitais. Outras cidades de Minas estão entre as maiores no cenário nacional: Uberlândia (31a.), Juiz de Fora (32a.), Contagem (35a.), Betim (63a.), Uberaba (72a.) e Montes Claros (89a.).

Veja mais detalhes no www.targetmark.com.br/imprensa. O site contém o estudo completo, em gráficos, que inclui as 500 maiores cidades no ranking dos 5.564 municípios brasileiros.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Repercussão da baixa do dólar em Minas

A cotação do dólar rompeu a barreira de R$ 2 e analistas mineiros acreditam que continuará caindo. A justificativa é que o Brasil está cada vez mais atrativo para o investidor estrangeiro, o responsável pela entrada desenfreada da moeda norte-americana. Os juros são elevados, o risco vem caindo e o país está a um passo do tão sonhado investment grade.

Para conter a sobrevalorização cambial, o Banco Central (BC) informou que continuará comprando dólares e, em paralelo, o governo anunciou medidas paliativas, como aumento da alíquota do Imposto de Importação e desoneração fiscal, para alguns setores de mão-de-obra intensiva. Em meio ao imbróglio, o risco de desindustrialização recrudesce, sobretudo diante da combinação baixa do dólar e altos custos de produção.

"A ameaça é real. O câmbio sobrevalorizado dificulta a sobrevivência das empresas tanto no mercado externo quanto no interno, onde ocorre a substituição por produtos importados", afirmou o gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Carlos Eduardo Abijaodi.

É o que está fazendo a Suggar Eletrodomésticos, instalada em Belo Horizonte. Diante da perda de competitividade, a empresa decidiu no início do ano passado importar produtos da China. "Naquela época a cotação do dólar era R$ 2,40. Hoje, é quase 20% menor. Ou seja, a tendência é de ampliar as compras", afirmou o presidente da Suggar, José Lúcio Costa. Atualmente, os importados representam 25% do total comercializado pela fábrica, o que resultou na demissão de 100 pessoas. Agora, o quadro é de 900 funcionários.

"Quando a indústria exporta, não paga imposto para o governo. Ao contrário, quando importa, o cipoal é enorme. Este é, para mim, um dos principais motivos pelo qual a União não toma nenhuma medida significativa. A intenção é arrecadar mais, investir em projetos sociais e ganhar voto. Assim, fecha-se o ciclo", criticou Costa. Ele sublinhou que o empresário teria condições de trabalhar diante de um dólar cotado a R$ 2, não fosse o alto custo Brasil.

O diretor-presidente da Junqueira Compressores e Máquinas Ltda, José Maria Junqueira, concorda. Para ele, aliás, as medidas de proteção, são emergenciais. "A desoneração fiscal e o aumento da alíquota do Imposto de Importação de máquinas e equipamentos são fundamentais. Mas, simultaneamente, é preciso pensar no longo prazo. Dessa forma, o ideal é propiciar a redução do custo de produção", avaliou o empresário.

A empresa produz compressores a gás natural de petróleo, usados nos postos de gasolina para abastecer automóveis. Diante da concorrência, sobretudo dos países do Mercosul, resolveu fazer uma pesquisa na Argentina que apontou a disparidade advinda da sobrevalorização cambial. "Se for vendida uma peça de US$ 1 no Brasil, recebe-se R$ 1,98 por ela. Se a mesma for vendida na Argentina, o empresário de lá receberia cerca de R$ 3", exemplificou Junqueira.

Para a economista Rita Mundim, a desvalorização do dólar frente o real também provoca efeitos positivos, como o controle da inflação (cai o preço de commodities) e atualização tecnológica. No entanto, o cenário só seria realmente bom se o governo reduzisse o custo financeiro (juros), trabalhista e tributário.

"A tendência é a continuidade da queda. E, se o Banco Central não intervir, o dólar vai despencar sem limite. O risco das empresas quebrarem é grande porque poderá haver uma explosão de importados. No curto prazo afeta as empresas, mas sabemos que no médio prazo o mercado se equilibraria", acrescentou a presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças em Minas Gerais (Ibef-MG), Marisa Maldini Penna.

Quatro empresas mineiras divulgam o desempenho do 1T07

O dia foi agitado hoje. A Acesita e a Copasa detalharam os resultados do primeiro trimestre deste ano para os analistas. A Arcelor Brasil, a Cedro & Cachoeira e a Coteminas divulgaram o desempenho na Bovespa. Amanhã (quinta-feira), a Coteminas fará conferência telefônica sobre as demonstrações financeiras. Os detalhes para participar estão no site http://www.coteminas.com.br/scripts/cgiip.exe/WService=ciatecidos/ciatec/por/ri/invatu.htm.

Vale destacar também que a MMX Mineração e Metálicos conseguiu Licença de Instalação (LI) para a implantação do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O terminal é uma das três pontas do tripé (porto-mineroduto-mina) que forma o Sistema Minas-Rio, que prevê a comercialização de 26 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de 2009. (ver matéria anterior).

Acesita bate recordes e planeja expansão

A Acesita, maior fabricante de aço inoxidável da América Latina e controlada pelo grupo Arcelor Mittal, está desenvolvendo um plano estratégico para os próximos 10 anos para a expansão da siderúrgica, instalada em Timóteo (Vale do Aço). Os estudos estão em andamento e serão divulgados provavelmente ainda no primeiro trimestre deste ano, conforme o novo diretor de Relações com Investidores (RI) da empresa, Guy Lucien Broutechoux, durante o detalhamento do desempenho do primeiro trimestre para a imprensa, na sede da empresa, em Belo Horizonte.

"O contexto é favorável pela crescente demanda do mercado, elevação dos preços do níquel e desempenho da Acesita", ressaltou Broutechoux. Apesar do projeto não ser revelado, ele descartou a possibilidade de construção de uma nova planta fabril. "Temos condições de crescer dentro da própria fábrica, com adaptações. A grande vantagem é que somos flexíveis. Se cresce a demanda por aços elétricos, podemos reduzir o aço carbono", exemplificou o diretor.

A planta opera no limite de sua capacidade instalada, de aproximadamente 780 mil toneladas por ano. Broutechoux estima que o mercado interno, para onde são destinados 70% da produção, deverá crescer 7% em 2007 sobre 2006 e continuar seguindo, pelo menos, a tendência de duas vezes e meia o crescimento da economia brasileira. Também está previsto o enfraquecimento do mercado externo, em virtude dos estoques.
Dentro da estratégia ainda figura, segundo o RI, aumento do portifólio de produtos e das atividades de distribuição e transformação, além de reforçar a posição de liderança, com redução dos custos em 30% nos próximos quatro anos.

Resultado – A Acesita apresentou um lucro líquido de R$ 224,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, um salto de 78,4% ante o mesmo período do ano passado, quando foram apurados R$ 125,8 milhões. O montante quase equiparou-se ao registrado no primeiro semestre de 2006: R$ 238,6 milhões. O primeiro lucro verificado pela companhia foi em 2004.

Já a receita operacional atingiu o recorde de R$ 1,092 bilhão de janeiro a março de 2007, uma alta de 56,9% sobre igual intervalo do exercício anterior (R$ 695,9 milhões). Na mesma base de comparação, o Ebtida (geração de caixa) foi de R$ 311,1 milhões, o que representou uma expansão de 95% (R$ 159,5 milhões. "Nunca foi tão alto", comemorou Broutechoux.

O resultado foi puxado pela valorização do preço do níquel. Conforme levantamento da siderúrgica, a média mensal do preço no mercado interno passou de US$ 14,5 mil toneladas em janeiro de 2005 para US$ 46,3 mil toneladas em março de 2007 e já atingiu US$ 54,2 mil toneladas neste mês. O níquel representa 37,8% do custo de produto do aço. Outro destaque do trimestre foi o aumento da demanda por aços elétricos, utilizados principalmente pelo setor energético, na fabricação de transformadores, motores e reatores.

Do total das vendas (184 mil toneladas no acumulado dos primeiros três meses de 2007), os aços inoxidáveis representam 76%, seguidos dos aços siliciosos (16%), carbono/ligados (4%) e outros (4%).

A dívida bruta da Acesita passou de R$ 669 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 427 milhões no mesmo período do exercício corrente e o valor da empresa, em igual base de comparação, o valor da empresa subiu de R$ 4,077 bilhões para R$ 5,536 bilhões. De janeiro a março a siderúrgica investiu R$ 44,1 milhões, do total de R$ 263,4 milhões previstos para 2007, na produção de aços siliciosos e de novas espessuras e larguras dos aços inoxidáveis.

Para mais informações acesse http://www.acesita.com.br/port/investidores/index.asp.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Separação da DaimlerChrysler volta a ameaçar Juiz de Fora

A DaimlerChrysler, detentora da marca Mercedes-Benz, confirmou nesta segunda-feira que pretende vender 80,1% da Chrysler para o grupo de private equity (fundo que compra participações em empresas) Cerberus Capital Management. A alemã Daimler comprou a Chrysler em 1998, por US$ 36 bilhões, mas não deu certo. O comunicado informou que em 2007 o lucro líquido da DaimlerChrysler será reduzido entre 3 bilhões de euros a 4 bilhões de euros, em média. A venda ocorre em meio à crescente insatisfação entre os acionistas do grupo sobre a performance financeira da Chrysler, em particular no supercompetitivo mercado norte-americano, onde a Ford e a General Motors também passam por dificuldades.

Esse fundo seria responsável por reorganizar as finanças da empresa. Pensando nisso, as medidas podem respingar em Juiz de Fora (Zona da Mata), onde está instalada a única montadora de automóveis e comercias leves da marca Mercedes-Benz no Brasil e que se apresenta como um verdadeiro elefante branco. Inaugurada em 1999, a produção anual da empresa nunca ultrapassou 10% de sua capacidade instalada: 70 mil veículos. No mês passado, o presidente da DaimlerChrysler, Gero Herrmann, se encontrou com o governador Aécio Neves, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, e garantiu a produção do Classe C Sports Coupé e a manutenção de 1,1 mil postos de trabalho. A previsão é de que sejam fabricados de 70 a 80 veículos por dia, que serão 100% destinado ao mercado externo. Isso mesmo. Produzir em Minas para exportar inclusive para a Europa e Estados Unidos.

Mesmo antes desta reestruturação, cogitou-se, por inúmeras vezes, o fechamento da planta, o que seria um enorme prejuízo para município, Estado e União, que concederam incentivos significativos para atrair a montadora, que ultrapassam a casa de R$ 1 bilhão.

Porto Seguro detalha desempenho em BH

A Porto Seguro alcançou uma receita de R$ 1,193 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 10,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando faturou R$ 1,078 bilhão. Em igual base de comparação, o lucro líquido foi de R$ 97,3 milhões, alta de 0,9% sobre R$ 96,4 milhões. A companhia integra o Novo Mercado da Bovespa e é cotada com o código PSSA3.

Fundada em 1945, a Porto Seguro está entre as principais seguradoras do Brasil, e oferece por intermédio de suas subsidiárias diretas e indiretas seguro de automóveis, saúde, empresarial, vida e previdência, patrimoniais e transportes. É líder no segmento de seguro de automóveis, e terceira no ranking de saúde empresarial, suas duas principais linhas de produto.

Amanhã, dia 15 de maio, a Porto Seguro fará uma apresentação aos investidores mineiros, às 8 horas, no Luminis Espaço Empresarial, na rua Tomé de Souza, 273, Funcionários.

sábado, 12 de maio de 2007

"Newsletter Dinheiro Minas"

Comunico que a "Newsletter Dinheiro Minas" será distribuída a partir de hoje. Os interessados em recebê-la devem encaminhar um email para paolacjcarvalho@gmail.com para que eu retorne a mensagem.

Gostaria de agradecer, nesta semana, a participação de Luís Guilherme de Melo Ferreira, do Banco Alfa de Investimento; do Paulo Ângelo Carvalho de Souza, presidente da Apimec-MG; da Mônica Brandão, diretora da Apimec-MG; e dos jornalistas Leonardo Castro Alves, assessor de imprensa da Usiminas; Maria José Goulart Taucce, assessora de imprensa do BDMG; Eric Gonçalves, editor do Diário do Comércio e Mário Corrêa, repórter do Diário do Comércio. Obrigada!

Ranking de taxas dos agentes de custódia

O Tesouro Direto divulgou recentemente um ranking dos agentes brasileiros de custódia com as melhores taxas de administração. Entre os 31 relacionados, algumas corretoras de Minas Gerais, como a Sita, Geraldo Corrêa e Ruy Lage, além de bancos como o HSBC, Unibanco, ABN Amro Real, Caixa Econômica Federal e Alfa. A relação está no link http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/download/ranking/ranking_taxas.pdf, no site www.tesourodireto.gov.br.

RANKING DE TAXAS DOS AGENTES DE CUSTÓDIA
(Posição: 01/05/2007)
  1. Socopa 0,00% (não cobra taxa)
  2. Ativa 0,20% ao ano
  3. Renascença 0,20% ao ano
  4. Theca 0,20% ao ano
  5. Hedging Griffo 0,25% (*)
  6. Magliano 0,25% ao ano
  7. Prime 0,25% ao ano
  8. SITA 0,25% ao ano
  9. Spinelli 0,25% ao ano
  10. Talarico 0,25% ao ano
  11. Elite 0,30% ao ano
  12. Finabank 0,30% ao ano
  13. Geração Futuro 0,30% ao ano
  14. Manchester 0,30% ao ano
  15. HSBC 0,30% ao ano
  16. Coinvalores 0,35% ao ano
  17. Isoldi 0,35% ao ano
  18. Novação 0,35% ao ano
  19. Unibanco Investshop 0,35% ao ano
  20. Planner 0,37% ao ano
  21. ABN Amro Real 0,40% ao ano
  22. Caixa Econômica Federal 0,40% ao ano
  23. Gradual 0,40% ao ano
  24. Positiva DTVM 0,40% ao ano
  25. Senso 0,40% ao ano
  26. Alfa 0,50% ao ano
  27. Intra 0,50% ao ano
  28. Petra 0,50% ao ano
  29. Solidus 0,50% ao ano
  30. Geraldo Corrêa 1,00% ao ano
  31. Ruy Lage Entre 1,00% a 2,00% ao ano

Obs: informações de responsabilidade dos Agentes de Custódia, prestadas até a presente data. Cabe ao investidor confirmá-las no momento da contratação.

(*) Taxa aplicada sobre o valor financeiro da operação de compra

Simulador de investimentos da Cemig

No site da Cemig, na página dedicada aos investidores, tem um link (cotações) onde é possível simular qual seria o retorno sobre uma aplicação feita em ações da companhia durante um determinado período passado. Meu cálculo foi o seguinte: simulei que eu tinha investido R$ 5 mil nas ações ON da Cemig em 11 de abril de 2006 e a data final da aplicação era 11 de abril de 2007, ou seja, um ano exato. O resultado foi que, com 59 ações, o valor do investimento atingiu R$ 6.940,94, o que representou uma valorização de 40%. Bem legal a ferramenta!

O Tesouro Direto também possui um mecanismo similar no site www.tesourodireto.gov.br. No simulador você descobre qual o título que melhor se enquadra em seu perfil, consulta a rentabilidade, os preços e as taxas dos títulos.

Eletropaulo e Madeira na mira da Cemig

Depois de comprar a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, a Cemig está de olho na Eletropaulo, de São Paulo, conforme revelação do presidente da empresa, Djalma Morais, no 12º Encontro Anual Apimec, em Tiradentes (MG). A disputa se dará caso o BNDES coloque à venda a participação que detém nas empresas brasileiras do grupo norte-americano AES. A entrada da estatal mineira na companhia paulista ocorreria por meio de consórcio. Contudo, com a aquisição, a Cemig responderia por 24% do mercado nacional de distribuição de energia elétrica, quatro pontos percentuais acima do estabelecido pela Aneel.

A Cemig também estuda a participação em termoelétricas movidas a carvão no Norte e Nordeste do país e, inclusive, no exterior, contrariando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que ele acredita que este tipo de energia vai na contramão da matriz energética brasileira, já que seria necessário importar carvão vegetal. Outra intenção é a de formar parcerias com o setor sucroalcooleiro para co-geração de energia a partir do bagaço da cana.

A participação da companhia na construção de duas hidrelétricas no rio Madeira, em Rondônia, a grande aposta do governo federal, foi uma das principais preocupações manifestadas pelos analistas de mercado. No entanto, Morais garantiu que o empreendimento só será viabilizado caso seja rentável. Esse investimento também se daria por meio de consórcio, mesmo porque as cifras ultrapassam R$ 26 bilhões.

Para informações mais detalhadas, o investidor pode acessar o link da página de RI da Cemig: http://v2.cemig.infoinvest.com.br/ptb/3071/c-3071-ptb.html.

Também vale a pena navegar pelo site da Eletropaulo: http://www.mediagroup.com.br/eletropaulo/port/?CFID=1452864&CFTOKEN=43778750

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Usiminas divulga resultados do 1T07 e reitera investimento de US$ 8,4 bi

O Sistema Usiminas, formado pela Usiminas (Ipatinga, Vale do Aço) e Cosipa (Cubatão, São Paulo), anunciou ontem que fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 642 milhões, alta de 86% sobre igual período do ano passado (R$ 345 milhões). Na mesma base de comparação, a receita líquida atingiu R$ 3,336 bilhões (+12,8%) e o Ebitda, R$ 1,178 bilhão (+29,7%). Outro destaque foi a redução de 91,4% do endividamento líquido, de R$ 1,497 bilhões nos primeiros três meses de 2006 para R$ 128 milhões para o mesmo período de 2007.

“A evolução no resultado do Sistema Usiminas foi decorrente, principalmente, do acréscimo no faturamento pelos melhores preços médios praticados no período e menores despesas financeiras, em que pese o aumento de custos”, justificou o presidente da Usiminas e da Cosipa, Rinaldo Campos Soares, por meio de nota.

As vendas do Sistema, maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e líder no mercado nacional, somaram 2 milhões de toneladas de janeiro a março deste ano, montante similar ao verificado em igual intervalo do exercício passado. Contudo, segundo a empresa, houve significativa mudança na mistura de vendas entre os mercados interno (1,4 milhão de toneladas) e externo (551 mil toneladas).

“Visando acompanhar a evolução da demanda interna por produtos siderúrgicos, as vendas direcionadas ao mercado interno cresceram 15%, reduzindo, por conseguinte, o volume destinado às exportações. Das vendas totais, 72% destinaram-se ao mercado interno e 28% ao externo”, informou o Sistema Usiminas. Os principais destinos foram Alemanha (23,9%), Estados Unidos (19,3%), Espanha (10,4%), Argentina (8,3%), Chile (5,0%) e Índia (4,4%).

Levantamento do Sistema apontou, tendo como base pesquisa preliminar do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que a produção da Usiminas e da Cosipa respondeu por 26,4% do total produzido no país no primeiro trimestre de 2007, cerca de 8 milhões de toneladas, 11% acima do registrado no mesmo período de 2006.

O Sistema tem capacidade de produção anual de 9,5 milhões de toneladas ao ano, mas está investindo US$ 4,3 bilhões em Ipatinga e US$ 1,4 bilhão em Cosipa para ampliar a produção para 11,5 milhões de toneladas entre 2010 e 2011. A companhia também planeja aplicar, em uma “segunda onda de investimentos”, US$ 2,7 bilhões para incremento de mais 3,2 milhões de toneladas/ano, atingindo 14,7 milhões até 2015, provavelmente em Cubatão, junto à Cosipa. O objetivo é consolidar a liderança da empresa no mercado interno e fortalecer a estratégia de internacionalização.

As perspectivas do Sistema, referente ao restante deste ano, é positivo. A companhia prevê uma crescente demanda e alta nos preços no mercado externo, especialmente na China, Estados Unidos e Europa. E, no mercado interno, os bons indicadores econômicos, aliados a uma oferta crescente de crédito, fazem a empresa apostar em uma demanda cada vez maior nos segmentos automotivo, de aparelhos eletrônicos, materiais de construção e naval, entre outros.

*A Usiminas fará encontro com investidores em Belo Horizonte, por meio da Apimec, no próximo dia 27 de maio. Para mais informações, o press release com os resultados do 1T07 e perspectivas está no link: http://www.usiminas.com.br/ri_investidores/

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Cemig lucra R$ 406 milhões e conversa com investidores


A Companhia Energética de de Minas Gerais (Cemig) divulgou hoje que registrou lucro líquido consolidado de R$ 406,632 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou um crescimento de 19,69% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 2,336 bilhões (+14,83%) e o resultado operacional R$ 622,068 milhões (+16,31%).

O investidor terá a oportunidade de conversar com os diretores da empresa no próximo dia 11, sexta-feira, no "12º Encontro Anual", em Tiradentes. Estão previstos debates sobre revisão tarifária, consolidação do setor elétrico brasileiro, tendências e estratégias do mercado global de energia, além da análise dos demonstrativos financeiros do 1T07 e as projeções para 2007-2012. Qualquer dúvida, entre em contato com a Apimec, no telefone 3224-8467, ou com o departamento de relações com investidores da Cemig, no 3299-3930/4015.

No link (http://v2.cemig.infoinvest.com.br/) é possível encontrar informações muito úteis sobre a Cemig.

Também vale a pena navegar pelo link de RI da Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, na qual a Cemig também possui participação. http://www.light.com.br/web/aplicacoes/investidores/teinvestidores.asp?mid=8687942772307225

Quem dera se a economia brasileira crescesse como o lucro dos bancos

O desempenho operacional dos bancos brasileiros não perde o fôlego e a tendência de desaceleração ainda não faz parte das projeções do mercado. Uma análise interessante divulgada recentemente mostra a relação dos maiores lucros de bancos de capital aberto nos últimos 20 anos (análise do primeiro trimestre de cada ano).

1º Banco do Brasil (R$ 2,412 bilhões)
2º Itaú (R$ 1,9 bilhão)
3º Bradesco (R$ 1,705 bilhão)

4º Bradesco (R$ 1,576 bilhão)
5º Itaú (R$ 1,503 bilhão)
6º Itaú (R$ 1,343 bilhão)
7º Banco do Brasil (R$ 1,327 bilhão)
8º Bradesco (R$ 1,307 bilhão)
9º Itaú (R$ 1,238 bilhão)
10º Bradesco (R$ 1,060 bilhão)


Vale lembrar, conforme divulgado nesta semana, que o grupo Itaú registrou lucro líquido recorde de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre deste ano e superou o resultado obtido pelo Bradesco no período, que foi de R$ 1,7 bilhão.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Ernst & Young promove seminário sobre o IRPJ 2007 em BH

A Ernst & Young - empresa global de serviços profissionais em auditoria, gestão de riscos, assessoria tributária e assessoria em transações corporativas – promoverá o “Seminário IRPJ 2007”, no dia 15 de maio, de 9h às 16h, no Royal Golden Hotel. Rua Rio Grande do Norte, 1.015, Savassi. O Seminário é direcionado a empresários, gerentes, coordenadores, encarregados da área tributária e a todas as pessoas que precisam fazer declaração jurídica. O prazo de entrega do DIPJ – 2007 termina no próximo dia 30 de junho. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas até o dia 11 de maio, pelo telefone (31) 3055- 7750. O valor da taxa é R$ 350 e inclui almoço e estacionamento.

Mais curso...

O analista e professor José Guilherme Chaves Alberto vai ministrar, em Belo Horizonte, o curso “Entenda o Mercado de Opções” no próximo dia 20 de maio, de 8h às 18h, no Racco Eventos (Av. Barbacena, 60, Barro Preto). A inscrição, que custa R$ 180, pode ser feita pelo telefone 31.3476-3686.

MMX: Projeto ambicioso, negócio promissor

Os planos da MMX Mineração e Metálicos são ambiciosos, conforme o diretor da empresa Rodolfo Landim. Ele esteve em Belo Horizonte na última segunda-feira para uma conversa com os jornalistas. Ele detalhou as metas previstas para o Sistema Minas-Rio e planos vislumbrados pelo empresário Eike Batista, dono do conglomerado.

Resumindo... a produção do Sistema Minas-Rio (que conta com minas na região de Conceição do Mato Dentro, um mineroduto de 550 quilômetros e porto no Norte do estado do Rio de Janeiro) deve atingir 26 milhões de toneladas de minério de ferro em 2009, mediante investimento de US$ 2,35 bilhões. Se tudo der certo, sobretudo a liberação de licenças ambientais, as obras seriam iniciadas ainda neste ano. Apesar do projeto ainda estar no papel, a empresa já tem contrato de venda com a Gulf Industrial Investment (GIIC), pelotizadora com sede no Oriente Médio, e uma trade japonesa que venderá o minério para a Ásia, inclusive para a China. Todo o complexo, que ainda envolve os Sistemas Corumbá e Amapá, deve atingir 38 milhões de toneladas a partir de 2011.

Entre os dados citados por Landim e que merecem a atenção dos acionistas ou futuros investidores estão:

- O valor de mercado da MMX, quando abriu o capital em meados do ano passado, era de US$ 900 milhões. Hoje, gira em torno de US$ 3,2 bilhões.

- A valorização das ações (MMXM3) chegou a115%, desde o IPO. Para Landim, isso já refletia credibilidade e, com o aval do Anglo American, que adquiriu 79% da empresa, a tendência é de uma valorização ainda maior.

- Landim estima Ebitda de US$ 1 bilhão nos primeiros anos de operação do Sistema Minas-Rio, o que garantiria o retorno do investimento em menos de três anos.

- O capital da LLX Logistics, empresa de logística que faz parte do conglomerado, deve abrir capital em 2008.

- As pesquisas, apesar de estarem voltadas para o minério de ferro, podem revelar a viabilidade econômica de outros minerais. Se comprovado, a MMX vai apostar no negócio. É por isso que o nome definido foi MMX Mineração e Metálicos.

- Eike é mesmo visionário. Para o porto há inúmeras possibilidades de negócios. Para os embarques de minério de ferro serão ocupados 300 hectares, mas a área total atinge 6 mil hectares.

O site da MMX, onde é possível encontrar muitas informações interessantes, é o http://www.mmx.com.br/.

AGENDA: A MMX vai divulgar os resultados do primeiro trimestre deste ano no próximo dia 15 e fazer uma teleconferência no dia 17.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Bastidores da Notícia - Lula x Agnelli

Depois da inauguração da Expozebu em Uberaba (Triângulo Mineiro), o presidente Lula chegaria às 15h em Araguari, para a inauguração da segunda usina do Complexo Energético Capim Branco, que foi rebatizado de Amador Aguiar. Ele foi fundador do Banco Bradesco, onde Agnelli iniciou sua carreira. No entanto, um almoço (dizem que foi feijoada) na fazenda do empresário Jonas Barcellos, segurou o presidente até pelo menos 17h. Com mais de duas horas de espera de Agnelli, chega Lula, Aécio Neves e suas comitivas. O evento começou às 17h25 e tinha que terminar às 17h50, horário limite para os helicópteros decolarem. Aécio foi breve em seu discurso, destacou a valorização da Cemig. Agnelli, que estava comemorando aniversário, também falou pouco. Reiterou a homenagem à família Aguiar, a importância do PAC da educação, os projetos da Vale e elogiou o potencial de Minas Gerais e a condução do governo Aécio. Lula, chamado ao parlatório por Aécio com bastante entusiasmo, divertiu o público. Teve gente que disse que ele deve até ter bebido umas caipirinhas junto com a feijoada. Lula iniciou o discurso falando que Agnelli é um excelente empreendedor, mas péssimo de cerimonial por causa da confusão, que passou despercebida pela platéia, para a entrega da placa de homenagem à família Aguiar. Depois disso, entre as pérolas, Lula, ao parabenizar Agnelli pelo aniversário, disse que ele tira férias pelo menos três vezes por ano para fazer plástica e colocar botox. Lula, pela primeira vez, falou enfaticamente sobre a necessidade de investimentos em energia elétrica para evitar o início do que chamou de era nuclear. Disse que vai conversar com o Ministério Público, Organizações Não Governamentais, entidades ambientais e até mesmo com o Papa, se for preciso, aproveitando a visita dele ao Brasil.