segunda-feira, 30 de abril de 2007

Bolsa - Empresas mineiras querem abrir capital

Das 398 empresas listadas na Bovespa, somente 28 são mineiras. Número que pode ser ampliado. Empresas estão estudando a possibilidade de abrir capital, como a MRS Logística - estrada de ferro que opera a malha Sudeste. Entre os controladores da MRS estão a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Outras empresas são: Satipel (líder brasileira na produção de aglomerados de madeira) e Ale Combustíveis, apesar desta última ter transferido a sede para Natal, depois que se uniu à SAT.

Vale destacar ainda que empresas já listadas estão migrando para segmentos diferenciados da Bovespa. É o caso da Usiminas. A siderúrgica já anunciou que vai aderir ao Nível 1, que garante, entre outros fatores, maior transparência e participação dos acionistas minoritários.

Deste segmento diferenciado (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado), apenas cinco empresas mineiras fazem parte: Cedro & Cachoeira (a primeira empresa de Minas que abriu capital), Localiza, Copasa, Cemig e Arcelor Brasil.

Minas Gerais: Mercado financeiro?

Minas Gerais já foi um dos principais centros financeiros do país. Ao longo dos anos, muitas instituições transferiram suas sedes para São Paulo e Rio de Janeiro e outras foram incorporadas por conglomerados. Hoje, o setor bancário mineiro conta somente com bancos de pequeno e médio portes, que podem atravessar mais uma fase de aquisições e fusões, assim como diferentes segmentos da economia. Entre os principais alvos de oferta, segundo analistas mineiros, estariam Mercantil do Brasil, BMG, Semar e até mesmo o Rural.

O Estado foi berço de significativas instituições financeiras. É o caso do caso do Banco Real, cuja história começou em meados do século passado com o Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1971, mudou-se de cidade – São Paulo – e de nome – Banco Real. Em 1998, foi comprado pelo ABN Amro, que em 2003 adquiriu ainda o Sudameris.

O Unibanco também nasceu em Minas, em 1924, por meio de uma carta patente do governo federal do Brasil, que autorizou o funcionamento da seção bancária da Casa Moreira Salles, uma das mais importantes lojas de comércio de Poços de Caldas, fundada por João Moreira Salles, em 1918.

O Unibanco comprou o mineiro Banco Nacional, que iniciou a sua história como Banco Nacional de Minas Gerais, fundado em 1944 pelo empresário e político José de Magalhães Pinto. Depois de criar a União Democrática Nacional (UDN), de ser deputado estadual e governador de Minas, de ter sido um dos principais artífices do golpe militar de 1964, sua fortuna se multiplicou e incorporou mais seis bancos em 1972, criando assim o Banco Nacional S/A, com sede na capital mineira.

Hoje, os principais bancos mineiros, aqueles que são considerados os principais alvos de aquisições e fusões, são o Banco Rural, Mercantil do Brasil, BMG, Bonsucesso e Semear (ex-Banco Emblema). Mas, para o correntista, pouco importa hoje onde o banco está sediado. Globalização!!!

domingo, 29 de abril de 2007

Direto da Fonte - CSN

O diretor de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) disse em coletiva à imprensa, no porto de Itaguaí (RJ), no último dia 26 de abril, que haverá "surpresas" na divulgação do balanço do 2T07. O que será, hein???

Para o investidor que pensa a longo prazo... A CSN quer se tornar a quarta maior mineradora do mundo, atrás da Vale, Rio Tinto e BH Billiton. Para isso está investindo pesado, cerca de US$ 9 bilhões até 2010. Entre os projetos de expansão estão mais duas novas usinas de placas, com capacidade para 4,5 milhões de toneladas cada uma, em Minas Gerais (próximo à mina Casa de Pedra, em Congonhas) e no Rio de Janeiro. Também prevê ampliação do porto, em Itaguaí, e da mina. Em 2006, a companhia produziu 16 milhões de toneladas de minério de ferro, em 2010 vai atingir 52 milhões de toneladas e está fazendo estudos para alcançar 75 milhões de toneladas. Ah! Já que tem um terço de participação na MRS Logística, também vai intensificar investimentos no modal ferroviário. O plano é bem ambicioso, hein!!!

sábado, 28 de abril de 2007

Escritas ao Vento - Wilson Brumer


Wilson Brumer parece que vai abrir seu próprio negócio, depois de fazer carreira como executivo de grandes empresas, como Vale do Rio Doce e Acesita, e também no governo de Minas, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e agora no Grupo Estratégico de Fomento (GEF). Parece ainda que vai ser na área de etanol. O escritório já tem endereço. É na Savassi.

Só para lembrar... Se nada mudou até o momento, Brumer está hoje nos Conselhos de Administração da Cemig/Gasmig, Light, Codemig, Usiminas e Localiza.